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Defesa da Licença Remunerada para Novos Pais

Pesquisas mostram que a presença do pai nos primeiros estágios da vida de uma criança está intimamente relacionada à quantidade de envolvimento que ele terá na criação posterior dessa criança. A presença paterna afeta positivamente o desenvolvimento cognitivo, social-emocional e físico das crianças, e leva a uma divisão mais igualitária do trabalho doméstico, resultando em mais mulheres retornando à força de trabalho. Por isso, trabalhamos com uma série de parceiros para advogar por mais licenças remuneradas para novos pais.

Pesquisas mostram que a presença do pai nos primeiros estágios da vida de uma criança está intimamente relacionada à quantidade de envolvimento que ele terá na criação posterior dessa criança. A presença paterna afeta positivamente o desenvolvimento cognitivo, social-emocional e físico das crianças, e leva a uma divisão mais igualitária do trabalho doméstico, resultando em mais mulheres retornando à força de trabalho. Por isso, trabalhamos com uma série de parceiros para advogar por mais licenças remuneradas para novos pais.

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Avanço da Holanda em licença paternidade

O governo holandês anunciou planos em 2017 para estender a licença paternidade paga: licença paternidade paga: em 2017 foi anunciado que a partir de 2019 seria de 2 a 5 dias com salário integral. A partir de julho de 2020, pais/companheiros terão direito a mais cinco semanas de licença remunerada, recebendo 70% de seu salário, válido durante os primeiros seis meses após o nascimento. A mudança na política segue uma campanha da WOMEN Inc., da Rutgers e da Bernard van Leer Foundation, incluindo o envolvimento de partidos políticos e campanhas para influenciar a opinião pública.

Os três parceiros da campanha abordaram a questão sob diferentes ângulos: a Fundação Bernard van Leer destacou sua importância para o desenvolvimento infantil; a WOMEN Inc. enfatizou a igualdade de gênero e a Rutgers deu voz às preocupações dos pais. A natureza flexível da colaboração funcionou bem: os parceiros realizaram alguns eventos juntos e alguns separadamente, dependendo do público. Achamos especialmente impactantes os eventos abordados pela Professora Renske Keizer, cuja Cátedra Especial de Paternidade foi patrocinada pela Fundação.

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Créditos: Beto Pêgo / Promundo

Mudando a cultura em torno da licença parental

Em 2016, com o nosso apoio, a campanha MenCare lançou a MenCare Parental Leave Platform, um plano de dez pontos que pede aos governos e aos empregadores que melhorem suas políticas de licença para novos pais, com a contribuição de parceiros em 35 países. Isso resultou na publicação em 2015 do primeiro relatório State of the World’s Fathers (Estado dos Pais do Mundo), que recebeu mais de 40 milhões de menções nas redes sociais e foi divulgado em agências de notícias, desde The New York Times até Vanity Fair.

Mudar a lei é apenas o primeiro passo – há também a necessidade de mudar a cultura para que os novos pais estejam dispostos a assumir os novos direitos que podem obter, e os empregadores entendam que incentivar a licença paternidade lhes trará benefícios, com um trabalhador mais saudável e feliz.

Alexa Hassink, Oficial de Comunicação do Promundo, que coordena a campanha MenCare, explica:

Em culturas de todo o mundo, a masculinidade é definida pelo sucesso econômico e profissional, enquanto cuidar de alguém é visto como “trabalho das mulheres”. Os homens podem enfrentar uma pressão social significativa contra a participação na vida de seus filhos. Os homens observam os desafios que as mães enfrentam no local de trabalho e temem repercussões semelhantes em suas carreiras como resultado da licença: oportunidades perdidas, falta de promoção, salários mais baixos ou a percepção de que eles não estão comprometidos com seus empregos.

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